Este artigo foi escrito com base na reportagem "Famílias acusam polícia de matar inocentes no Rio", publicada pela Folha Online.
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Por Kurt
O governo do estado do Rio de Janeiro tem autorizado, como nunca se vira antes, a intervenção maciça por parte das polícias civil e militar, com o apoio da Força Nacional de Segurança, nas favelas da região. Aparentemente, de uma vez por todas querem acabar com o domínio do crime organizado nos morros cariocas, especialmente no denominado “Complexo do Alemão”. Por aproximadamente R$1.500,00 mensais, policiais civis e militares travam batalhas análogas àquelas que vemos diariamente ocorrer no Iraque, Israel e Palestina. Esses policiais são verdadeiros heróis, e por que não dizer “loucos”? Sim, loucos, pois a Comissão de Direitos Humanos da OAB já está se movimentando e se apressou em atribuir à operação policial o título de “massacre de civis”, alegando que apenas oito dos dezenove mortos no último confronto eram realmente traficantes. Os policiais são, por dedução lógica, assassinos que entram nas favelas e colocam em risco suas vidas pelo incomparável prazer de matar criancinhas. Moral da história: arrisque sua vida, ganhe pouco dinheiro e ainda fama de sanguinário. Divagando por estas linhas, tentei entender quem eram os outros mortos e por que nenhum deles era um idoso ou uma mulher de meia idade. Talvez o Dr. João Tancredo, da brilhante comissão de direitos humanos da OAB possa esclarecer. Se fora através da combinação do depoimento das famílias e da análise dos antecedentes criminais dos mortos, realmente o Sr. Tancredo precisa voltar aos bancos da escola, da escola da vida. Exigiria, para nomeação no cargo que ocupa, a ingenuidade como requisito indispensável? Pena, pois a escola da vida não permite o ingresso de repetentes.